segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CARPE DIEM – APROVEITE O DIA

São tantos movimentos e sons, passos e pessoas, idas e voltas, oi’s e tchau’s, risos e lágrimas...
Aproveite o Dia – Sentir os movimentos e perceber as mudanças de cada instante, passos e compassos das pessoas que nos cercam num movimento ritmado que acelera e desacelera na inconstância do movimento frequente, por que o movimento não permanece numa só frequência e ritmo. As vezes para e as vezes acelera em sua máxima.
Sentir a brisa de um dia que se inicia tocar o rosto com suma suavidade, e perceber o amarelar de um dia que se despede de sua claridade. Escutar o assovio do vento que se movimenta indo e voltando.
Carpe Diem – Musicar, poetizar, animar e inanimar. Falar, pensar, escutar, ver. Sentir, fazer, tocar, ceder. Abraçar, sorrir, ajudar, silenciar, acompanhar...

CARPE DIEM – APROVEITE O DIA
Poly Lima

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Paisagens que relaxam a mente e o corpo

Fotografar é uma forma de congelar um momento, uma cena, uma situação que talvez não se repita. É poder rever e reviver por várias vezes um momento inesquecível. (Poly Lima)

Fotografias feitas no Município Litorâneo de Maragogi/AL
Visão marítima, com barcos de passeio para turistas

Paisagem das barracas nas areias da praia



Imagem do povoado na Reserva da Cachoeira

Visão do alto da reserva da cachoeira

Rio do pau que vai ao encontro do mar
Créditos das imagens: Polyana Lima & Willams Rodrigues

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Um mundo que se cria

Josué acordara atrasado naquela tarde, num cochilo após o almoço, para um compromisso que tinha. Era dia de mais um show, ele cantava numa banda que formou junto com alguns amigos, conhecida na pequena cidade em que morava. Num pulo, então, levantou e foi se arrumar, para então encontrar com seus companheiros. – “Benção pai! Benção mãe!” - e partia para mais uma noite de festa.
Encontrou com seus amigos e seguiu até o clube em que se realizaria o evento.
A plateia os acompanhava em cada música cantada. De seu lugar, Josué avistava sua namorada, que estava sentada em uma mesa com amigas. Em fim, mais um trabalho cumprido, era hora de ir para casa, quando ao longe ele escutou:
- Josué, meu filho, já é hora de acordar. Passa das 8h e o trabalho nos espera. – era pai o despertando da noite de sono.
- Sim pai. Já levanto. – Respondeu Josué ainda aéreo.
E pensou: “Era mais um sonho fantástico, criado no meu mundo. Hora de voltar o real”. 

Poly Lima

domingo, 29 de dezembro de 2013

As faces do "ser"

Somos que podemos ser...
Cada um traz em si a marca da sua vida.
Somos quem queremos ser...
Mesmo com sua marca, seguir, ou não, para então modificar.
Olho em minha volta... vejo aquela criança de possibilidades roubadas, vendendo balas nos ônibus, limpando para-brisas nos semáforos, ou simplesmente pedindo "uma ajuda" para ajudar sua mãe a comprar comida para os irmãos.
Esta criança é, agora, quem pode ser, pois não tem autonomia. Ela pode querer ser. 
Querer ser uma transformação e sair da margem.
Olho ao outro angulo e vejo um jovem com tantas boas possibilidades, de família bem estruturada, que recebe apoio para uma boa formação, mas ao contrário do menino que sonha, ele escolhe um caminho e atitudes erradas. Esse jovem é quem quer ser.
O "ser" está entre o "querer" e o "poder"...

Poly Lima

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Poder da percepção

Em meio aos ruídos das vozes que esbravejam de um lado a outro. Por entre os barulhos ensurdecedores da brusca movimentação e das buzinas dos carros, ônibus, motos e caminhões.Paro. E numa fração de segundos, todos são ofuscados pelo brilho que destaca o canto dos pássaros a festejar, soando como melodia instrumental ao acalmar os pensamentos que fervem em turbilhão.E o encanto realçado pelos elementos naturais como o verde da folhagem em tons diferentes, ou como o vento que passa a assoviar nos ouvidos com suavidade para dizer  algo que, à pressa diária, poucos tomam esta percepção:A natureza tem beleza de destaque e brilho peculiar quando fixamos em observação ao reter toda agitação habitual.

Ufal - Campi Maceió.

Texto e imagem: Polyana Lima

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O dia que vai e que vem

Pouco a pouco sinto o clarão do dia que invade
Outono, Inverno, Primavera ou Verão que arde.
Despertar, e uma memória no inconsciente
Projetos a realizar e uma vida fluente.
São passos, vozes, pessoas e pensamentos.
Fatos, ideias, ideais - a vida num remendo.
Recortes, tecidos perdidos - lençol em retalho,
Lembranças, momentos - A vida em retratos.
Aquilo que já fui e o que um dia serei,
Colheita dos frutos - sementes que plantei.
Flores e espinhos são coisas da terra,
Fantasias, sonhos - Realidade severa.
Em idas e vindas o dia se vai,
Entre casos e acasos, o escuro recai.
Na noite que chega os fatos, ideias e ideais
Se ancoram na mente como barcos no cais.
Sementes, e flores, e espinhos
O despertar, as vozes, as pessoas
E os pensamentos constroem meu caminho.

Por: Poly Lima

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Imaginação que me reflete



Desloco-me a passos largos em caminhos escurecidos.
No mesmo chão em que piso, acompanho minha projeção. 
Contorno que se forma pelas luzes amareladas, das casas de gente humilde.
Percebo-me observando os desenhos formados nas paredes frontais.
Desenhos que germinam na mente de quem ilusiona uma imagem refletida.
E o contorno que se forma a cada passo se transforma, tão pequeno e tão grande pela luz se modifica.
E me pego inebriada nas conjecturas deste pensar a cada instante deste percurso.
Finda-se a trajetória, volto meu olhar ao caminho que passei, e o que vejo são pessoas, conversas, e casas iluminadas por aquelas luzes que se expandiram em meus pensamentos e fluíram em minha criatividade imaginária.

Autora: Poly Lima.
Créditos da imagem: Handerson Vieira.

sábado, 10 de agosto de 2013

Uma conversa em recortes: "encontro de cantores"


Num restaurante famoso da cidade das fantasias, alguns artistas se encontraram, e iniciaram um diálogo divertido. Vamos vê no que resultou...

Chitãozinho e Xororó começaram:  "Você vê esse meu jeito de pessoa liberada, mas não sabe que por dentro não é isso eu não sou nada..." 
Então Ivete Sangalo lhes respondeu assim: "Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito, seus costumes seus defeitos, seu ciúme suas caras.."
Então voltaram a dizer: "Sou ciumento até demais, e nessas horas sou capaz de magoar quem machucar meu coração..."
Chegou, então, Ana Carolina replicando: "O meu amor conhece cada gesto seu. Palavras que o seu olhar só diz pro meu..."
Roberto Carlos que estava chegando e falou: "Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer, e a toda hora vão estar presentes, você vai ver..."
Caetano estava sentado ao lado e se pronunciou: "As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois..."
Tânia Mara lhe respondeu: "Agora eu posso ser seu anjo, seus desejos sei de cor, pro bem e pro mal você me tem, não vai se sentir só..."
Frejat estava chegando ao local e falou: "Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver. E as feridas dessa vida eu quero esquecer..."
Pitty entrou na conversa e disse: "Eu acho que gosto mesmo de você, bem do jeito que você é..."
Lulu Santos, sentou-se ao lado e falou: "Como uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer..."
Cazuza, ouvindo todos, encerrou dizendo: "Eu quero a sorte de um amor tranquilo..."

Assim, cada um seguiu seu rumo, para ensaios, shows ou descansos... 


Autoria do diálogo: Polyana Marques Lima

Abraços!
Poly Lima


sábado, 15 de junho de 2013

Uma Jovem e seu Diário



Que menina nunca teve um diário quando criança, ou chegando à adolescência?
Eu já tive, e nunca dei muita importância, mas sei que muitas meninas escreviam as coisas que lhes aconteciam durante o dia, e coisas que desejavam.
Ao crescerem, muitas vezes isso fica para traz por tantas outras coisas que aparecem na vida dessas meninas. Mas Rubi ainda cultiva esse hábito. Escreve o que sente, o que pensa, coisas que acontecem, suas angústias e momentos felizes e especiais.
Rubi é uma jovem que está próxima a sua segunda década de vida, e torna-se incrível a forma com que ela se relaciona com seu "amigo diário". Ela desabafa como se ele interagisse, coisas que ela não conseguia  falar para ninguém, certamente estaria escrito lá.
Chama-me atenção um fato: seus diários não eram só daqueles bonitinhos e de capinha enfeitada, bonitinhos, quando acabavam as páginas de algum assim, ela dava um jeito com folhas, ou um caderno pequeno e simples mesmo, ela usa para escrever... escrever não. DIALOGAR!

"Querido diário..." - Não! Rubi nunca começava uma escrita assim.
"Hoje foi incrível....", "Hoje não foi um bom dia, estou triste..."... E assim seguia sua história, contando para seu "amigo" tudo que lhe havia acontecido e, curiosamente, muitas coisas ficam implícitas, pois eles já sabem do que se trata. É como se fosse uma conversa de amigos, sendo que outras pessoas estão por perto, e então palavras-código e gestos entram em cena de forma que só os amigos entendem a conversa. Palavras como "ele", "isso", "aquilo"... Só Rubi e seu diário sabem quem é "ele", o que é "isso" ou "aquilo", e se alguém tentar ler é como chegar numa conversa sem saber do que se trata e ficar por fora.
Quem ler um diário de Rubi, fará sua própria interpretação do que está implícito, podendo ou não estar certo... de fato, apenas Rubi e seu diário saberão de fato os significados de tudo que está escrito lá, além das várias coisas, que trazem lembranças àquela jovem menina.


**Autora: Polyana Lima
#História baseada em fatos reais.
#Nome fictício.
Até mais!!
Poly Lima!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Máquina do tempo


Paro em um ponto do meu caminho percebendo onde estou.
Vejo num espelho a imagem de quem sou...
Ponho meu corpo em meia-volta e olho para trás com uma vista...
Bela vista das coisas que vivi. Quantas lembranças sobraram?
Companheiros de aventuras... Tantas coisas ao mesmo tempo.
Brincadeiras, risos, ansiedades compartilhadas!
Uma música da novela ou uma dança da moda... motivo de fala-fala.
Memórias de uma fase única.
Sair em caminhada naquele barulho ensurdecedor de tantas vozes falando ao mesmo tempo em alto e bom som, porque quando se é adolescente ou menos que isso, não se sabe secretar...
As respostas em cadernos cheios de perguntas, e todos ficavam sabendo sobre você.
A criação, a imaginação fluente em momentos práticos.
Fazer poeminhas, poesias e se sentir um verdadeiro escritor de sentimentos
É bom sentir saudade...
É bom sentir vontade...
Saudade que não entristeça.
Vontade que fortaleça.

E que a criança interior não se perca, ou desapareça

Retorno meu corpo em direção à frente...
- "Avante companheiros!" - O futuro nos espera...
Cada um em sua direção e quem sabe os caminhos num ponto vão cruzar.
- "A diante camarada!" - Essa é a estrada.

Segue-se o percurso...

Poly Lima
Até mais!